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caramelo

A forma caramelopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de caramelarcaramelar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
caramelocaramelo
|é| |é|
( ca·ra·me·lo

ca·ra·me·lo

)


nome masculino

1. Calda de açúcar queimado.

2. Rebuçado feito a partir dessa calda.

3. Água congelada. = GELO

4. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Pedaço de gelo pendente dos telhados, das árvores ou da vegetação. = CARAMBINA, SINCELO

5. [Portugal] [Portugal] [Botânica] [Botânica] Planta trepadeira (Momordica charantia) da família das cucurbitáceas, de folhas simples e alternas, com flores solitárias masculinas e femininas, fruto oblongo de casca rugosa, nativa de regiões tropicais e subtropicais. = BALSAMINA-LONGA, MELÃO-DE-SÃO-CAETANO

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Trabalhador rural que ia do distrito de Coimbra trabalhar para o Alentejo ou para o Ribatejo.

7. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Qualquer indivíduo a que se faz referência, mas cujo nome se omite ou se desconhece. = GAJO, TIPO

caramelarcaramelar
( ca·ra·me·lar

ca·ra·me·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. [Culinária] [Culinária] Transformar(-se) o açúcar em caramelo.

2. [Culinária] [Culinária] Dar ou ganhar aspecto, consistência ou sabor de caramelo.


verbo transitivo

3. [Culinária] [Culinária] Cobrir ou untar com açúcar em ponto de caramelo.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: CARAMELIZAR

etimologiaOrigem etimológica:caramelo + -ar.

caramelocaramelo

Auxiliares de tradução

Traduzir "caramelo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.