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canelada

encharcada | n. f.

Espécie de pudim cremoso feito à base de ovos, açúcar e canela....


melícia | n. f.

Morcela doce, feita com miolo de amêndoa moído, mel, açúcar, pão, canela e outras especiarias....


mistela | n. f.

Bebida composta de vinho, água, açúcar e canela....


boleima | n. f. | n. 2 g.

Bolo grosseiro....


castanha | n. f.

Fruto do castanheiro....


dourada | n. f.

Nome de várias espécies de peixes acantopterígios que se encontram nos mares da Europa....


espolete | n. m.

Varinha de arame em que gira a canela, dentro da lançadeira do tear....


javre | n. m.

Qualquer abertura canelada....


munguzá | n. m.

Papa feita de grãos de milho branco triturados cozidos em leite com açúcar, canela e cravo-da-índia....


perna | n. f.

Cada um dos dois membros inferiores ou posteriores do corpo animal....


roldana | n. f.

Roda, geralmente de metal ou de madeira, canelada em toda a circunferência por onde passa uma corda ou corrente para facilitar a manobra de içar volumes....


bilharaco | n. m.

Bolinho de massa húmida, feito de abóbora, farinha de trigo, raspa de laranja ou limão e ovos, frito e depois passado por calda de açúcar ou polvilhado com açúcar e canela....


escarpiada | n. f.

Pão pequeno e doce confeccionado geralmente com canela, azeite, açúcar e mel....


aletria | n. f.

Massa de farinha de trigo em fios muito finos....


canelão | n. m. | adj.

Prática que consistia em agredir os caloiros à canelada quando passavam a Porta Férrea, que dava acesso ao recinto da Universidade de Coimbra....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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