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bonecos

saltimbanco | n. m.

Acrobata ou ginasta que faz os seus exercícios nas praças públicas....


estremocense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à cidade de Estremoz, em Portugal (ex.: os bonecos estremocenses são Património Cultural Imaterial da Humanidade)....


zuca-truca | n. m.

Instrumento musical, típico do folclore minhoto, constituído por bonecos de madeira vestidos com trajes regionais, com castanholas, que são dispostos numa cana e movimentados por um eixo vertical....


boneco | n. m.

Figura desenhada ou em vulto que representa pessoa ou animal....


bonifrate | n. m.

Boneco manipulável, geralmente através de cordéis e engonços ou através da mão introduzida numa espécie de luva que constitui o corpo do boneco....


judas | n. m. 2 núm.

Traidor ou falso amigo....


manequim | n. m. | n. 2 g.

Boneco que, figurando um corpo humano, serve de estudo ou de molde....


marioneta | n. f.

Boneco manipulável, geralmente através de cordéis e engonços ou através da mão introduzida numa espécie de luva que constitui o corpo do boneco....


marionete | n. f.

Boneco manipulável, geralmente através de cordéis e engonços ou através da mão introduzida numa espécie de luva que constitui o corpo do boneco....


nengro | n. m.

Menino recém-nascido....


polichinelo | n. m.

Títere, boneco ou actor que representa geralmente uma personagem cómica, corcunda, de nariz comprido e barriga proeminente....


títere | n. m.

Boneco manipulável, geralmente através de cordéis e engonços ou através da mão introduzida numa espécie de luva que constitui o corpo do boneco....


roberteiro | n. m.

Pessoa que fabrica ou manipula robertos ou bonecos animados com a mão....


brinquinho | n. m. | n. m. pl.

Instrumento musical típico do folclore madeirense, constituído por bonecos de madeira, com caricas e castanholas, que são dispostos numa cana e movimentados por um eixo vertical....


fantoche | n. m.

Autómato ou boneco que se faz mover por meio de cordéis ou com a mão....


espantalho | n. m.

Boneco ou qualquer objecto para espantar os pássaros das searas, hortas, etc....


peluche | n. m.

Tecido natural ou sintético de lã, seda ou algodão, felpudo de um dos lados (ex.: urso de peluche)....


mamulengo | n. m.

Divertimento popular que consiste em representações dramáticas por meio de bonecos. (Mais usado no plural.)...



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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