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assentasse

enleitado | adj.

Que assenta bem (falando-se de pedras para construções)....


Montado ou assentado com as pernas muito abertas....


saído | adj.

Que sai do plano em que assenta; que está fora....


-bata | elem. de comp.

Exprime a noção de o que anda ou o que se assenta (ex.: estereóbata)....


-edro | elem. de comp.

Exprime a noção de face (ex.: decaedro)....


almofada | n. f.

Espécie de saco estofado para assento, para recosto da cabeça ou para fins decorativos (ex.: almofada de penas)....


barbata | n. f.

Assento do freio na parte da boca do cavalo em que não há dentes....


bandó | n. m.

Cada uma das duas porções de cabelo que, na cabeça, se apartam por meio de risca e se enrolam ou assentam sobre os temporais (ex.: tinha o cabelo dividido em dois bandós)....


barrote | n. m.

Cada uma das peças de madeira longas sobre que assenta um soalho ou um forro....


basteiras | n. f. pl.

Manchas de pêlos brancos no lombo do cavalo onde assentam os bastos ou lombilhos....


bastos | n. m. pl.

Rede que faz parte do saco, nos aparelhos de pesca da sardinha....


caibro | n. m.

Cada um dos paus grossos que ligam o frechal à cumeeira do telhado e sobre os quais assentam as ripas....


caixilho | n. m.

Moldura de madeira ou metal para painéis....


cama | n. f.

Conjunto formado pelo móvel usado para dormir, pelo colchão e pela roupa que geralmente o reveste....


chaprão | n. m.

Pessoa malfeita de corpo, desgraciosa....


chiola | n. f.

Carro de bois velho que chia muito....


chique | adj. 2 g. | n. m.

Bonito, elegante, bem-feite....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Está correto dizer próximo passado ou próximo futuro? Exemplo: no sábado próximo passado estivemos em Campinas ou no domingo próximo futuro teremos uma reunião.
As locuções adjectivais próximo passado (abreviatura: p.p.) e próximo futuro (abreviatura: p.f.) usam-se habitualmente após nomes designativos de datas, indicando, respectivamente, "imediatamente anterior" (ex.: no dia 9 de Janeiro p.p. realizou-se novo encontro de associados; a criança nasceu em Maio próximo passado) e "imediatamente a seguir" (ex.: espera-se que até 29 de Novembro p.f. a empresa consiga reparar os estragos; a convenção realizar-se-á em Agosto próximo futuro). Estas locuções podem ser simplificadas num único adjectivo. Assim, próximo passado pode ser substituído pelos adjectivos passado ou último (ex.: no dia 9 de Janeiro passado realizou-se novo encontro de associados; a criança nasceu em Maio último) e próximo futuro pode ser substituído pelos adjectivos futuro ou próximo (ex.: espera-se que até 29 de Novembro futuro a empresa consiga reparar os estragos; a convenção realizar-se-á em Agosto próximo).

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