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apontamento

carteira | n. f.

Pequeno caderno de apontamentos....


comentário | n. m. | n. m. pl.

Nota ou apontamento com que se aclara um texto....


carnê | n. m.

Pequeno bloco de apontamentos....


Qualidade do que é operativo (ex.: foram apontadas críticas à baixa operatividade dos meios de combate à corrupção)....


roleta-russa | n. f.

Jogo ou desafio altamente perigoso que consiste em colocar uma bala única no tambor de um revólver e fazê-lo rodar, apontando a arma, geralmente para si próprio, e premindo o gatilho....


canhenho | n. m. | adj.

Caderno de apontamentos....


ementa | n. f.

Breve apontamento para lembrança....


lembrança | n. f. | n. f. pl.

Apontamento (para auxiliar a memória)....


lembrete | n. m.

Papel de apontamentos....


nascente | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Que nasce....


parada | n. f.

Acção de parar, de deter-se....


pontaria | n. f.

Operação que consiste em assestar ou apontar uma arma de fogo....


resma | n. f.

Série de coisas, geralmente dispostas umas sobre as outras (ex.: abriu a janela e a resma de apontamentos voou da secretária)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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