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analisáreis

para | prep.

Exprime direcção ou lugar de destino (ex.: arrancou para o Sul; a casa está virada para norte)....


tampouco | adv.

Usa-se para repetir ou reforçar uma negação; também não (ex.: não pretendo atacar, tampouco defender a teoria, apenas analisá-la)....


De modo parcial (ex.: analisou parcialmente)....


Que contrasta; que revela contraste....


Que ultrapassa os recursos da jurisprudência e precisa de ser analisado de forma não convencional....


De modo circunstanciado (ex.: descrever circunstanciadamente; o documento analisa circunstanciadamente situação educacional da população em estudo)....


marxismo | n. m.

Doutrina filosófica, política e económica de Karl Marx (1818-1883, economista e filósofo alemão), que analisa os processos históricos segundo métodos dialécticos e materialistas, à luz da luta de classes....


espermograma | n. m.

Exame laboratorial feito ao esperma, que analisa a sua viscosidade, o seu pH, bem como o número, a morfologia, a mobilidade e a vitalidade dos espermatozóides....


Exame que permite analisar a actividade eléctrica dos músculos e dos nervos que os controlam....


cultura | n. f.

Acto, modo ou efeito de cultivar....


Exame ginecológico que analisa as células da mucosa do colo útero, destinado a diagnosticar ou prevenir o cancro do útero, doenças sexualmente transmissíveis ou condilomas....


autotutela | n. f.

Possibilidade de utilização da força pública através de medidas coercivas para satisfação do direito de um sujeito....


bioensaio | n. m.

Experiência ou operação metódica para analisar, descrever ou testar determinada substância e os seus efeitos em seres vivos (ex.: a planta foi testada em bioensaio in vitro para actividade antitumoral; validação do bioensaio)....


imunoensaio | n. m.

Experiência ou operação metódica para analisar, descrever ou testar determinada substância com uso de anticorpos ou de antigénios....


gasometria | n. f.

Medição do volume de um gás....


gasimetria | n. f.

Medição do volume de um gás....


sonda | n. f.

Acto ou efeito de sondar....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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