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alfândega

Do ponto de vista aduaneiro ou da alfândega (ex.: documentos aduaneiramente relevantes)....


Acto ou efeito de tirar da alfândega, de desalfandegar....


Acto ou efeito de tirar da alfândega, de desalfandegar....


aduana | n. f.

Alfândega....


aduaneiro | adj. | n. m.

Concernente à alfândega....


draubaque | n. m.

Restituição dos direitos pagos na alfândega, quando certos artigos importados são reexportados tal como entraram ou depois de manipulados....


manifesto | adj. | n. m.

Declaração feita à alfândega, ou suas delegações, dos géneros que se trazem sujeitos a direitos....


despachante | adj. 2 g. | n. 2 g.

O que está encartado para despachar fazendas ou mercadorias nas alfândegas....


despacho | n. m.

Pagamento de direitos na alfândega ou cumprimento de formalidades para serem importadas ou exportadas mercadorias....


equipamento | n. m.

Conjunto de objectos ou instalações necessário para o exercício de uma actividade ou de uma função (ex.: o equipamento para o concerto ficou retido na alfândega)....


estiva | n. f. | n. f. pl.

Peso ou conta dos géneros que se hão-de verificar na alfândega....


sonda | n. f.

Vareta de ferro com que os empregados do fisco ou da alfândega controlam o interior de volumes ou cargas de mato, carqueja, trigo, etc....


pauta | n. f.

Papel regrado que se põe sob a folha em que se escreve para que as linhas fiquem direitas....


porto | n. m.

Estações da alfândega marítimas ou fluviais....


alfândega | n. f.

Repartição onde se pagam os direitos de entrada ou saída de mercadoria....


conferente | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Verificador (da alfândega)....


desembaraço | n. m.

Liberação de mercadoria numa alfândega mediante cumprimento de formalidades e eventual pagamento de taxas ou direitos....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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