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acessível

pérvio | adj.

Que dá passagem ou onde se pode transitar....


coffret | n. m.

Embalagem que contém dois ou mais produtos de perfumaria ou cosmética, geralmente vendida por um valor mais acessível que o preço total dos produtos vendidos em separado....


acesso | n. m. | adj.

Acessível....


website | n. m.

Página ou conjunto de páginas da Internet com informação diversa, acessível através de computador ou de outro meio electrónico....


flanco | n. m.

Ponto ou lado acessível ou vulnerável; ventre, seio....


paragem | n. f. | n. f. pl.

Espaço de mar acessível à navegação....


óbvio | adj. | n. m.

Que salta à vista....


corete | n. f.

Zona oca numa construção, delimitada geralmente por alvenaria e acessível apenas em algumas zonas, de forma a que possa ser utilizada para passagem de cabos ou condutas ou para ventilação (ex.: a tubagem sobe na vertical pelas coretes centrais do edifício)....


patente | adj. 2 g. | n. f.

Aberto, público, franco....


plano | adj. | n. m.

Que não tem desigualdades nem diferenças de nível (ex.: a região era plana, mas pantanosa)....


maqui | n. m.

Lugar pouco acessível que servia de refúgio aos membros da Resistência Francesa, durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial....


courette | n. f.

Zona oca numa construção, delimitada geralmente por alvenaria e acessível apenas em algumas zonas, de forma a que possa ser utilizada para passagem de cabos ou condutas ou para ventilação....


impérvio | adj. | n. m.

Por onde não se pode passar....


computador | n. m.

Aparelho electrónico usado para processar, guardar e tornar acessível informação de variados tipos....


página | n. f.

Documento disponível na Internet, geralmente escrito em linguagem HTML, acessível electronicamente em determinado endereço URL....


abrir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tornar acessível (ex.: abriram a estrada)....


compartilhar | v. tr.

Tornar acessível ou visível a outros utilizadores de uma rede ou através de uma aplicação (ex.: compartilhar o ecrã; compartilhar um ficheiro)....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.


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