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abonava

Que abona; que serve para abonar....


abonativo | adj.

Que abona; que serve para abonar....


abonação | n. f.

Certificado de bom que se dá em favor de alguém....


fiador | n. m. | n. m. pl.

Pessoa que afiança outrem, tomando sobre si a responsabilidade de desempenhar a obrigação do fiado, se este a não cumprir....


fiança | n. f.

Acto de fiar ou caucionar uma obrigação alheia....


favor | n. m.

Serviço gratuito prestado ou recebido (ex.: posso pedir um favor?)....


forro | adj. | adj. n. m.

Que teve alforria (ex.: escravos forros)....


abonador | adj. n. m.

Que ou aquele que abona....


ajuda | n. f. | n. m.

Acto de ajudar....


abono | n. m. | n. m. pl.

Acto ou efeito de abonar ou de se abonar....


hápax | n. m. 2 núm.

Palavra ou locução de que se conhece apenas uma ocorrência ou abonação na língua....


bagageira | n. f.

Subsídio abonado a título de despesa com o transporte de bagagens....


Que não tem dinheiro ou que tem pouco dinheiro (ex.: juventude impecuniosa)....


pecunioso | adj.

Que tem dinheiro em abundância....


aboar | v. tr. | v. intr.

Apresentar como bom....



Dúvidas linguísticas



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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