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ajuda

A forma ajudapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de ajudarajudar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de ajudarajudar], [nome feminino] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
ajudaajuda
( a·ju·da

a·ju·da

)


nome feminino

1. Acto de ajudar. = AMPARO, AUXÍLIO

2. Serviço gratuito prestado ou recebido. = FAVOR, OBSÉQUIO

3. [Popular] [Popular] Clister.


nome masculino

4. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Cada um dos forcados que tenta imobilizar o touro, excluindo o cara e o rabejador.


ajuda de custo

Abono de dinheiro a um empregado, para despesas de viagem ou despesas extraordinárias. (Mais usado no plural.)

dar ajuda

O mesmo que dar uma ajuda.

dar uma ajuda

Ajudar, auxiliar.

iconeConfrontar: ajuga.
ajudarajudar
( a·ju·dar

a·ju·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Contribuir para que outrem faça alguma coisa.

2. [Figurado] [Figurado] Favorecer; facilitar.

3. Arranchar à má-língua.


verbo pronominal

4. Valer-se, servir-se.

ajudaajuda

Auxiliares de tradução

Traduzir "ajuda" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.