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Varal

sanfonado | adj.

Que tem pregas ou vincos como a sanfona (ex.: varal sanfonado)....


chapuz | n. m.

Peça para segurar o varal no mangote do cilhão....


charrete | n. f.

Carro ligeiro de tracção animal, de duas ou quatro rodas e varais....


lareiro | adj. | n. m.

Varal do fumeiro....


comboia | n. f.

Cesto grande, com varais, para transporte de bagaço nos engenhos de bangué....


cravija | n. f.

Barra de ferro que une a lança com os varais....


cadeota | n. f.

Travessa que liga os varais das chedas do carro de bois....


recuadeira | n. f.

Correia que, ligada à parte anterior do varal, servia para fazer recuar as seges....


vara | n. f.

Varal....


forquilha | n. f.

Utensílio agrícola composto por um longo cabo de madeira com dentes de ferro compridos, finos e bem separados, na extremidade....


apor | v. tr.

Colocar junto a....


liteira | n. f.

Antigo veículo sem rodas, suspenso por varais levados à frente e atrás por homens ou animais....


catre | n. m.

Machila ou maca de lona suspensa de um varal....


palanquim | n. m.

Rede suspensa num varal por duas pontas e na qual vai alguém sentado ou deitado....


anda | n. f.

Cada um dos varais de tumba, de andor, etc. (Mais usado no plural.)...


berlinda | n. f.

Coche pequeno, de quatro rodas, suspenso entre dois varais....


berlina | n. f.

Coche pequeno, de quatro rodas, suspenso entre dois varais....


mangote | n. m.

Parte da armadura que cobre cada um dos braços....


estendal | n. m.

Estrutura, geralmente feita de corda ou de varas metálicas, onde se coloca a roupa para secar (ex.: pendurar a roupa no estendal)....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Já tentei de várias formas tentar descobrir o significado da palavra papilocopista ou papiloscopista, porém até o presente momento não obtive resultado. Será que vocês são capazes de descobrir a origem da mesma e seu significado?
A forma correcta é papiloscopista. Trata-se de um neologismo muito frequente no Brasil que designa o especialista que recolhe impressões digitais das papilas dos dedos. O termo dactiloscopista (sem “c” no Brasil: datiloscopista) aparece registado com o mesmo significado.

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