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Quarenta

voltarete | n. m.

Jogo de cartas entre três parceiros, com um baralho de quarenta cartas....


quadragenário | adj. n. m.

Que ou o que consta de quarenta unidades....


quarentão | adj. n. m.

Que ou quem tem entre 40 e 49 anos de idade....


quadragésimo | adj. num. n. m. | n. m.

Que ou o que ocupa o último lugar numa série de quarenta....


fumaça | n. f. | adj. 2 g. | n. f. pl.

Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: ela está com quarenta anos e lá vai fumaça; isso foi em mil oitocentos e lá vai fumaça)....


livro | n. m.

Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas....


quarentar | v. intr.

Completar quarenta anos....


quarentenar | v. tr., intr. e pron. | v. intr.

Fazer quarenta anos....


quarenta | quant. num. card. 2 g. pl. | n. m. | n. m. pl.

O número que representa quarenta....


trinta | quant. num. card. 2 g. pl. | n. m. | n. m. pl.

Três vezes dez. (Substitui às vezes o ordinal trigésimo.)...


ascensão | n. f.

Festa que comemora esse acontecimento, celebrada quarenta dias depois da Páscoa....


pouco | quant. exist. pron. indef. | pron. indef. | adv. | n. m.

Usa-se para indicar um pouco mais do que determinado valor ou quantidade (ex.: fui almoçar às duas e poucos; não sei a idade dela, mas deve ter quarenta e poucos)....


carro | n. m.

Quarenta (falando-se dos anos de idade)....



Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Escreve-se pôr do sol ou pôr-do-sol? E qual o plural?
Os dicionários e vocabulários de língua portuguesa não são unânimes no que respeita à grafia de pôr do Sol/pôr-do-sol, pois se há uns, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001), que registam a forma hifenizada pôr-do-sol, outros há, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que preferem o registo da locução substantiva pôr do Sol (o Dicionário Houaiss não maiusculiza sol, mas, como se trata do astro propriamente dito, a utilização da maiúscula é necessária). Este último dicionário justifica a preferência pela locução com base no facto de o pôr ser um fenómeno astronómico comum a vários astros e não exclusivo do Sol, e também porque nenhum dicionário regista a correspondente palavra hifenizada nascer-do-sol. Este argumento parece fazer algum sentido, especialmente se considerarmos que construções como do pôr ao nascer do Sol não permitem a utilização do hífen.

Assim sendo, e uma vez que ambas as variantes se encontram registadas em obras lexicográficas de língua portuguesa, poderá optar por qualquer uma das duas formas, não devendo esquecer que num mesmo texto deverá manter a mesma opção, por uma questão de coerência.

O plural deverá ser pores do Sol ou pores-do-sol.


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