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Indivíduos

alapoado | adj.

Que tem ares ou modos de indivíduo rústico, grosseiro, lapão....


alógamo | adj.

Designativo do vegetal que exige dois indivíduos para a sua reprodução....


Diz-se do indivíduo que se irrita facilmente....


bizarro | adj.

Que se destaca pela postura, distinção, elegância (ex.: porte bizarro)....


bochinho | adj.

Diz-se do indivíduo que se zanga facilmente....


boiota | adj. 2 g.

Que sofre de potra....


canejo | adj.

Relativo ou semelhante a cão....


crónico | adj.

Que dura há muito tempo....


dieco | adj.

Designativo da espécie vegetal que tem flores masculinas num indivíduo e flores femininas noutros....


inactivo | adj.

Classes formadas por indivíduos aposentados ou reformados que recebem pensão do Estado....


inter-racial | adj. 2 g.

Que se efectua ou observa entre indivíduos de raças diferentes....


ingénito | adj.

Nascido com o indivíduo; inato....


Diz-se do monstro formado de dois indivíduos quase completos, com um só umbigo comum....


sapudo | adj.

Que é gordo e baixo (ex.: indivíduo sapudo)....


sobrecomum | adj. 2 g.

Que tem um só género gramatical, mas cuja forma invariável pode designar um indivíduo do sexo masculino ou do sexo feminino (ex.: algoz e cônjuge são nomes sobrecomuns do género masculino; criança e vítima são nomes sobrecomuns do género feminino)....


alapuzado | adj.

Que tem ares ou modos de indivíduo rústico, grosseiro, lapuz....


De maneira que carece de comprovação ou confirmação (ex.: o indivíduo está alegadamente ligado ao tráfico de estupefacientes)....



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Qual a forma correcta para as seguintes expressões (de ou em): saia de/em ganga; colete de/em seda; camisa de/em algodão.
Do ponto de vista linguístico, as expressões apontadas (saia em ganga ou saia de ganga, colete em seda ou colete de seda, camisa em algodão ou camisa de algodão) estão correctas, pois ambas as preposições de ou em podem ser utilizadas para indicar a matéria que constitui algo. Esta informação sobre o uso das preposições nestas expressões pode ser atestada em obras de referência para o português, nomeadamente em dicionários gerais de língua como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004).

Alguns autores, por vezes denominados puristas da língua, consideram erróneo o uso da preposição em para indicar matéria, com o único argumento de que se trata de uma construção típica do francês. Sendo o francês uma língua românica como o português, esta comparação parece ser insuficiente para desaconselhar o seu uso. A par deste facto, esta utilização da preposição em tem curso generalizado em português, como se pode verificar pela pesquisa em corpora ou em motores de busca da internet.

A este respeito, veja-se a informação veiculada pela Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo BECHARA (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 315-316), que refere o uso da preposição em para denotar estado, qualidade ou matéria (com os exemplos General em chefe. Ferro em brasa. Imagem em barro. Gravura em aço), informando em observação que “tem-se, sem maior exame, condenado este emprego da preposição em como galicismo”.

Adicionalmente, a utilíssima Gramática Descriptiva de la Lengua Espanõla da Real Academia Española, dirigida por Ignacio BOSQUE e Violeta DEMONTE (Madrid: Espasa, 1999), depois de considerar que a preposição en, equivalente à preposição em portuguesa, pode indicar conceitos de formato, preço, especialidade, aspecto ou matéria, apresenta uma observação que se aplica igualmente em português: “El uso de en para denotar materia no es el más normal en español. Esta noción corresponde a la preposición de, es decir, que hablaremos de un vestido de lana, una estatua de bronce, un cubo de plástico, mas bien que de un vestido en lana, etc. No obstante, en algunos casos, por motivos de claridad, será conveniente el empleo de en, como botella de un litro en plástico, bolsa para la compra en nylon, etc.” (vol. 1, 10.8.3, p. 672-673).


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