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CALCARIAS

pisado | adj.

Calcado; magoado; contundido....


calca | n. f.

Acto de calcar....


calcadeira | n. f.

Pau com que os moleiros calcam a farinha nos sacos....


calcadura | n. f.

Acto ou efeito de calcar....


calcanha | n. f.

Mulher que varre as caldeiras, nos antigos engenhos de açúcar....


calcante | adj. 2 g. | n. m.

Que calca....


calque | n. m.

O mesmo que calco....


escava | n. f.

Cava ligeira para afofar em volta da cepa a terra calcada....


socado | adj. | n. m.

Que levou socos....


rebatido | adj. | n. m.

Calcado; apisoado; muito batido....


calcadela | n. f.

Acto ou efeito de calcar....


cilindro | n. m.

Corpo roliço de diâmetro igual em todo o seu comprimento....


recalcado | adj. | adj. n. m.

Que se recalcou....


pisoteio | n. m.

Acto ou efeito de calcar, de pisotear....


pisoteamento | n. m.

Acto ou efeito de calcar, de pisotear (ex.: o jardim está danificado devido ao pisoteamento intensivo)....


acalcar | v. tr.

O mesmo que calcar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Agradeço o favor de me explicarem qual a origem do termo "reguila".
O termo reguila, usado como adjectivo (ex: nunca vi menina tão reguila) ou como substantivo (ex.: a turma dos reguilas portou-se muito bem na viagem de estudo), designa um indivíduo de temperamento irrequieto, traquinas ou difícil, aplicando-se especialmente a crianças. A origem do termo não é clara, podendo tratar-se de uma forma variante de reguinga, a qual, por sua vez, pode ser uma derivação regressiva de reguingar, termo também de origem obscura.

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