PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

Betos

betacaroteno | n. m.

Pigmento orgânico que é o isómero do caroteno mais comum nas plantas e usado como aditivo alimentar por ser fonte indirecta de vitamina A....


beta | n. f.

Designação dada a várias ervas, como a acelga e a beterraba....


alfabeto | n. m.

Série de letras de uma língua, geralmente numa ordem convencionada....


beta | n. f.

Mancha comprida ou faixa de cor diferente nas penas ou pêlo do animal....


beta | n. f. | adj. 2 g.

Segunda letra do alfabeto grego (β, Β), equivalente à letra B do alfabeto latino....


raia | n. f.

Linha; estria; traço; risca....


martensite | n. f.

Solução sólida de carbono na variedade alotrópica beta de ferro, presente em alguns tipos de aço....


listra | n. f.

Risca ou faixa de cor diferente do fundo (ex.: tecido amarelo com listras azuis)....


veia | n. f.

Vaso que conduz o sangue de qualquer parte do corpo ao coração....


veio | n. m.

Faixa estreita e comprida que, numa terra ou numa rocha, se distingue pela diferença da cor ou pela natureza da matéria....


betacismo | n. m.

Mudança linguística que consiste na substituição do som [v] pelo som [b] ou vice-versa (ex.: há betacismo na pronúncia de vinho como *binho e de bom como *vom)....


beto | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou jovem que exibe comportamento ou aspecto exterior considerado como pertencente a uma classe social elevada (ex.: que roupa tão beta; o café estava cheio de betos)....


betinho | adj. n. m.

Diz-se de ou jovem que exibe comportamento ou aparência considerado como pertencente a uma classe social elevada (ex.: veste-se de uma maneira muito betinha; convivem sem problemas com os betinhos da escola)....


betacoronavírus | n. m. 2 núm.

Designação dada a um dos quatro géneros de vírus da família do coronavírus, que são causa de infecções respiratórias ou gastrointestinais em mamíferos....


lista | n. f.

Tira estreita e comprida....


Peptídeo cuja acumulação em placas caracteriza a doença de Alzheimer....




Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

Ver todas