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secos e molhados

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secoseco
|ê| |ê|
( se·co

se·co

)


adjectivoadjetivo

1. Que não tem água ou humidade. = ENXUTOHÚMIDO, MOLHADO

2. A que foi retirada a humidade.

3. Sem vegetação. = ÁRIDO, DESÉRTICOFÉRTIL

4. Que perdeu o viço. = MURCHO, RESSEQUIDO

5. Que não tem muita gordura. = DESCARNADO, MAGRO

6. Que é de poucas palavras; que não demonstra afecto. = ÁSPERO, DESCORTÊSAMÁVEL

7. Que se não comove. = INSENSÍVEL, RUDE, SEVEROSENSÍVEL

8. Que não tem ornamentos (ex.: notícia seca).

9. [Informal] [Informal] Que está esgotado ou despejado.

10. Que é áspero e curto, sem ressonância (ex.: ruído seco).

11. Sem suavidade (falando-se de obras de arte).


nome masculino

12. Baixio de areia que a vazante deixa a descoberto.

13. Lugar sem água.

secos


nome masculino plural

14. [Brasil] [Brasil] Conjunto de géneros alimentares sólidos ou secos que se vendem geralmente em mercearias e outras lojas de retalho, por oposição aos molhados.


secos e molhados

Conjunto de géneros alimentares sólidos e líquidos que se vendem geralmente nas mercearias e em outras lojas de retalho.

Tipo de comércio a retalho em que se vende esse conjunto de géneros alimentares.

etimologiaOrigem etimológica:latim siccus, -a, -um, seco, magro, sadio, sóbrio, insensível.
Confrontar: ceco.

Auxiliares de tradução

Traduzir "secos e molhados" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.