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secreta

A forma secretapode ser [feminino singular de secretosecreto], [segunda pessoa singular do imperativo de secretarsecretar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de secretarsecretar] ou [nome feminino].

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secretasecreta
|é| |é|
( se·cre·ta

se·cre·ta

)


nome feminino

1. Oração que na missa o celebrante diz em voz baixa antes do prefácio.

2. Tese defendida só em presença de doutores.

3. [Informal] [Informal] Polícia secreta.

4. [Informal] [Informal] Latrina.

etimologiaOrigem etimológica: feminino de secreto.
secretosecreto
|é| |é|
( se·cre·to

se·cre·to

)
Imagem

PortugalPortugal

CulináriaCulinária

Peça suculenta da carne do porco, retirada do músculo no interior do toucinho gordo (ex.: secretos de porco preto com laranja). [Mais usado no plural.]


adjectivoadjetivo

1. Que não é do domínio público. = CONFIDENCIAL, PRIVADO, SIGILOSOPÚBLICO

2. Que não é conhecido. = IGNORADOSABIDO

3. Que não é visível ou facilmente acessível. = ENCOBERTO, ESCONDIDO, OCULTO, RECÔNDITO

4. Que não se manifesta. = DISSIMULADO, ÍNTIMO, PROFUNDOAPARENTE, EVIDENTE, MANIFESTO

5. Que guarda segredo. = DISCRETO

6. Que não mostra facilmente emoções, intenções, sentimentos ou pensamentos. = RESERVADO

7. Solitário, retirado.


nome masculino

8. [Portugal] [Portugal] [Culinária] [Culinária] Peça suculenta da carne do porco, retirada do músculo no interior do toucinho gordo (ex.: secretos de porco preto com laranja). [Mais usado no plural.]Imagem

9. [Antigo] [Antigo] Aquilo que não é revelado. = SEGREDO


advérbio

10. [Antigo] [Antigo] Em segredo; sem divulgar algo. = SECRETAMENTE

etimologiaOrigem etimológica: latim secretus, -a, -um, separado, afastado, isolado, à parte, confidencial.
secretarsecretar
( se·cre·tar

se·cre·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Lançar para fora (líquido ou secreção). = EXCRETAR, EXPELIR, SEGREGAR

etimologiaOrigem etimológica: latim secretus, -a, -um, separado, afastado, isolado, à parte, confidencial + -ar.
secretasecreta

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Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.