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árbitra

Que não é regulado por lei ou praxe, mas só depende do critério ou vontade....


compromisso | n. m.

Obrigação ou promessa feita por uma ou mais pessoas....


cartão | n. m.

Papel grosso e consistente....


fiel | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Que guarda fidelidade....


Sistema dotado de câmaras, monitores e tecnologia que permite visualizar a repetição de imagens de um evento desportivo, possibilitando a assistência em tempo real à equipa de arbitragem em campo....


arbitragem | n. f.

Acto ou efeito de arbitrar....


árbitro | n. m. | adj.

Que julga como árbitro (ex.: juíza árbitra colaboradora em vários centros de arbitragem)....


laudo | n. m.

Texto ou documento com um parecer técnico (ex.: laudo médico; laudo pericial; laudo técnico)....


VAR | n. m.

Videoárbitro....


julgador | adj. n. m.

Que ou aquele que julga; árbitro; juiz....


apitador | adj. n. m.

Que ou o que toca um apito; que ou o que apita....


ajuizador | adj. n. m.

Que ou aquele que ajuíza; avaliador; árbitro....


sarrafeiro | adj. n. m.

Que ou quem comete faltas graves ou violentas contra o adversário (ex.: defesa sarrafeiro; o árbitro expulsou aquela sarrafeira)....


mediador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que intervém ou intermedeia....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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