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zango

azoado | adj.

Atordoado, tonto....


bochinho | adj.

Diz-se do indivíduo que se zanga facilmente....


cebolório | interj.

Indica zanga, despeito, desdém....


entufado | adj.

Empolado; intumescido....


escamado | adj.

Que se escamou; que ficou sem escamas....


ressabiado | adj.

Que ressabia; que tem ranço....


emputecido | adj.

Que está cheio de raiva (ex.: fiquei tão emputecida com ele)....


aborrecido | n. m. | adj.

Aquele que aborrece....


arrelia | n. f.

Contrariedade, despeito, zanga, quezília....


arrenegada | n. f.

Jogo entre dois parceiros, semelhante ao voltarete....


arrufo | n. m.

Demonstração de agastamento (entre pessoas amigas, calando o motivo dele)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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