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vestígios

Em que há fetos fósseis ou vestígios de fetos....


hipozóico | adj.

Diz-se do terreno inferior às últimas camadas em que se acham vestígios de corpos organizados....


xistóide | adj. 2 g.

Que tem vestígios ou aparências de textura xistosa (rocha)....


-ual | suf.

Indica relação, geralmente na formação de adjectivos (ex.: conceitual; conflitual; estadual; textual)....


arqueologia | n. f.

Disciplina científica que estuda as culturas e sociedades antigas através da análise dos seus vestígios materiais....


bare | n. m.

Vestígio da antiga exploração aurífera na Zambézia....


diluvião | n. f.

Terreno em que há vestígios de aluviões anteriores aos tempos históricos....


escara | n. m.

Crosta de ferida....


laivo | n. m. | n. m. pl.

Marca deixada por uma substância ou pelos dedos....


pegada | n. f.

Sinal ou vestígio do pé....


remisga | n. f.

Vestígios, restos....


ruína | n. f.

Acto ou efeito de ruir....


trilha | n. f.

Acto ou efeito de trilhar....


trilho | n. m.

Barra metálica sobre que assentam as rodas dos vagões e de outros veículos....


vislumbre | n. m.

Reflexo de luz indecisa, pequeno clarão....


esteira | n. f. | n. m.

Sulco ou rasto que o navio deixa na água por onde passou....


castrejo | adj. | n. m.

Relativo às fortificações peninsulares de origem romana ou pré-romana (ex.: cultura castreja; povoamento castrejo; vestígios castrejos)....


eco | n. m.

Repetição de um som reenviado por um corpo duro....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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