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vaquinha

anojal | adj. 2 g.

Dizia-se do leite de vaca parida de ano; grosso....


embolado | adj.

Diz-se do touro ou da vaca brava cujas hastes se guarnecem de bolas, para que não firam o toureiro....


vacarino | adj.

Relativo a vacas, bois ou novilhos....


vacum | adj. 2 g.

Relativo a vacas, bois ou novilhos (ex.: gado vacum; espécimes vacuns)....


armentário | n. m.

Dono de armento ou de rebanho de gado grande, geralmente de vacas ou cavalos....


armento | n. m.

Rebanho de gado grande, geralmente de vacas ou cavalos....


arrelhador | n. m.

Tira de couro com que se amarra o bezerro à perna da vaca, enquanto esta é ordenhada....


batedouro | n. m.

Pedra em que as lavadeiras batem a roupa, lavando-a....


chambã | n. f.

Carne de vaca de qualidade inferior....


cheio | adj. | n. m.

Que tem dentro tanto quanto pode conter....


penso | n. m. | adj.

Tratamento de comida, limpeza, etc., que se faz a crianças....


vitelo | n. m.

Cria de vaca que tem menos de um ano....


vaca-loira | n. f.

Insecto coleóptero (Lucanus cervus) da família dos lucanídeos, cujo macho tem grandes mandíbulas, ramosas, que se assemelham aos chifres do veado....


turnedó | n. m.

Fatia grossa e arredondada de carne de vaca, geralmente frita ou grelhada....


espanhola | n. f.

Epidemia de gripe por volta de 1918; gripe espanhola....


carimã | n. 2 g. | adj. 2 g.

Bolo de massa grossa de mandioca com que se faz o mingau....


dada | n. f.

Acto de dar....


jabá | n. m.

Carne de vaca seca com muito sal e ressecada ao sol ou em estufa....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Em "Ninguém te vai agradecer", qual a função sintáctica de te? Será complemento indirecto?
O pronome pessoal te pode desempenhar função de complemento directo (ex.: vi-te ontem) ou de complemento indirecto (ex.: dei-te um beijo). No caso em apreço, o pronome te desempenha a função de complemento indirecto, uma vez que corresponde à pronominalização de uma construção do verbo agradecer como transitivo indirecto, com a preposição a (agradecer-te = agradecer a ti), podendo ocorrer com um complemento directo (ex.: ninguém te vai agradecer o favor = ninguém to vai agradecer).
Para determinar a função sintáctica deste pronome, é útil substituir a segunda pessoa gramatical (tu > te) pela terceira (ele > o/lhe), pois neste caso o complemento directo e o complemento indirecto têm formas diferentes, o para o complemento directo, lhe para o complemento indirecto (ex.: ninguém vai agradecer o favor ao rapaz > ninguém lhe vai agradecer o favor / *ninguém o vai agradecer o favor; o asterisco indica agramaticalidade).

Para dúvidas deste teor, poderá consultar uma obra como o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, dirigido por João Malaca CASTELEIRO (Lisboa: Texto Editores, 2007), que contém a explicitação das funções sintácticas de cada verbo.


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