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valioso

viril | n. m.

Espécie de âmbula ou redoma de vidro em que se resguardam relíquias ou objectos valiosos (ex.: viril da Custódia de Belém)....


estucha | n. f.

Empenho valioso....


maciço | adj. | n. m.

Valioso....


pechisbeque | n. m.

Liga de cobre e zinco que imita o ouro....


sorte | n. f. | n. f. pl.

Aquilo que é o mais importante ou valioso; aquilo que se considera ser o melhor prémio....


axiologia | n. f.

Filosofia dos valores, particularmente dos valores morais....


cavalo | n. m.

Argumento valioso e habitual....


valioso | adj.

Que tem grande valor....


estuchar | v. tr.

Meter um empenho valioso (para conseguir o que se deseja)....


factótum | n. m.

Auxiliar valioso que tem a seu cargo todo o expediente dos negócios de alguém; braço direito....


bibliofilia | n. f.

Paixão ou grande entusiasmo por livros....


melhorado | adj.

Mais perfeito, mais valioso....


rico | adj. n. m. | adj.

Raro; valioso....


ouro | n. m. | n. m. pl.

Ser muito valioso; ter grande valor ou qualidade (ex.: na altura, estas terras valiam ouro; o silêncio vale ouro)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Agradeço o favor de me explicarem qual a origem do termo "reguila".
O termo reguila, usado como adjectivo (ex: nunca vi menina tão reguila) ou como substantivo (ex.: a turma dos reguilas portou-se muito bem na viagem de estudo), designa um indivíduo de temperamento irrequieto, traquinas ou difícil, aplicando-se especialmente a crianças. A origem do termo não é clara, podendo tratar-se de uma forma variante de reguinga, a qual, por sua vez, pode ser uma derivação regressiva de reguingar, termo também de origem obscura.

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