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universitário

emérito | adj.

Diz-se do detentor de título universitário que se distinguiu pelos serviços prestados em determinada área do conhecimento (ex.: professora emérita da Universidade de Princeton)....


magnífico | adj.

Qualificativo honorífico de reitores universitários. (Com inicial maiúscula.)...


Diz-se de grau universitário conferido a título honorífico e sem exame, geralmente a altas personalidades, ou da pessoa que o recebe (ex.: doutoramento honoris causa; doutora honoris causa)....


batina | n. f.

Veste semelhante usada por certos estudantes universitários....


repúblico | adj. | n. m.

Estudante universitário que mora numa república ou residência partilhada de estudantes (ex.: repúblicos promovem visitas gratuitas aos principais pontos académicos da cidade)....


queimódromo | n. m.

Espaço ou recinto onde são realizadas as queimas das fitas universitárias e as festas a elas associadas (ex.: a banda animou o queimódromo na noite passada)....


acto | n. m.

Acção (feita ou por fazer) considerada na sua essência ou resultado....


currículo | n. m.

Descrição do conjunto de conteúdos ou matérias de um curso escolar ou universitário....


fita | n. f.

Adereço do traje universitário que corresponde a uma faixa estreita e colorida de tecido....


jubilação | n. f.

Perda do direito de frequência de um curso, geralmente universitário....


curriculum | n. m.

Descrição do conjunto de conteúdos ou matérias de um curso escolar ou universitário....


aula | n. f.

Discurso solene de abertura do ano lectivo universitário....


cancelário | n. m.

Antiga dignidade universitária....


formatura | n. f.

Acto ou efeito de formar....


lente | adj. 2 g. | n. 2 g.

Professor universitário....


vestibulando | adj. n. m.

Diz-se de ou estudante que se prepara para fazer exame vestibular (ex.: o texto é de um aluno vestibulando; universitários e vestibulandos sofrem muito de ansiedade)....


pascácio | adj. n. m.

Que ou quem se considera ter pouca inteligência....


graduado | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem grau universitário....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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