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testemunhos

Adágio de jurisprudência, segundo o qual o testemunho de uma só pessoa não basta para estabelecer juridicamente a verdade de um facto....


penhor | n. m.

Objecto de valor que se dá ou se toma para segurança de alguma dívida ou contrato....


aprovação | n. f.

Testemunho ou expressão de achar boa a prova dada....


documento | n. m.

Declaração escrita que tem carácter comprovativo....


tarolo | n. m.

Pequeno toro de lenha....


| n. f.

Adesão absoluta do espírito àquilo que se considera verdadeiro....


contestar | v. tr. | v. intr.

Provar com o testemunho de outrem....


obtestar | v. tr.

Tomar por testemunha; invocar o testemunho de....


testemunha | n. f. | n. f. pl.

Pessoa que presenciou ou ouviu algum facto ou dito e que dele pode dar pormenores (ex.: testemunha ocular)....


carote | n. f.

Amostra de terreno ou de pavimento, de forma cilíndrica, retirada de um furo feito com uma máquina específica (ex.: carote de betão; carote geológica)....


testemunho | n. m.

Depoimento de testemunha em juízo....


invocar | v. tr. | v. tr. e pron.

Chamar por meio de invocação....


testemunhal | adj. 2 g. | n. m.

Conjunto de testemunhas ou de testemunhos....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Qual é a ortografia correcta para esta antiga república soviética: Bielorússia, Bielorrússia ou Bielorúsia?
Das três hipóteses apresentadas, a forma correcta é Bielorrússia, pois as consoantes duplas -rr- e -ss- são, em contexto intervocálico, a grafia que se adequa à pronúncia Bielo[R]ú[s]ia.

Relativamente a este topónimo, ou ao seu gentílico (bielorrusso, como poderá verificar no Dicionário Priberam), pode eventualmente colocar-se ainda o problema da divergência na grafia entre a norma portuguesa e a norma brasileira do português, uma vez que a tradição lexicográfica registava formas diferentes: Bielorrússia e bielorrusso na norma portuguesa e Bielo-Rússia e bielo-russo na norma brasileira até à publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras, em 2009. Saliente-se que esta foi uma opção da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico e 1990, que é omisso nesta matéria.

Adicionalmente, deve referir-se que nos meios de comunicação brasileiros é maioritário o uso do topónimo Belarus, em vez de Bielorrússia, ainda que seja maioritário o uso do gentílico bielorrusso, em detrimento do gentílico belarusso (registado apenas no Dicionário Houaiss).


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