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territorial

demo- | elem. de comp.

Exprime a noção de povo (ex.: demopsicologia)....


distrito | n. m.

Divisão territorial administrativa ou judicial, a cargo de determinada autoridade....


demo | n. m.

Povo, população....


Acto ou efeito de tornar ou tornar-se territorial (ex.: a territorialização da política através do poder local)....


latifúndio | n. m.

Vasta propriedade territorial pouco explorada, cultivada por trabalhadores agrícolas por conta de um proprietário não residente....


comarca | n. f.

Divisão territorial de um distrito judicial, sob a alçada de um tribunal de primeira instância....


município | n. m.

Circunscrição territorial em que se exerce a jurisdição de uma vereação....


Princípio que rege as disposições relativas ao território de um cidadão ou de uma nação....


capitania | n. f.

Divisão territorial dos domínios ultramarinos portugueses, à época dos Descobrimentos, para administração, sob a autoridade do capitão do donatário....


cantão | n. m.

Divisão territorial de vários países (ex.: cantão suíço)....


Divisão territorial (ex.: circunscrição eleitoral)....


questorado | n. m.

Circunscrição territorial a cargo de um questor....


região | n. f.

Divisão territorial administrativa, englobando vários municípios....


comuna | n. f.

Subdivisão territorial em alguns países, como Bélgica, França ou Itália....


Tirar o território a alguém ou o carácter territorial a algo (ex.: a construção da barragem desterritorializou a população; a mobilidade e a globalização desterritorializaram muitas fronteiras)....


territorializar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar ou tornar-se territorial (ex.: pretendiam territorializar um novo conceito de ordenamento urbano)....


estado | n. m.

Modo actual de ser (de pessoa ou coisa)....


câmara | n. f. | n. 2 g. | n. f. pl.

Órgão administrativo local com poder executivo correspondente a uma divisão territorial....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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