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telefona

enquanto | conj.

Indica duração em simultaneidade; durante o tempo em que (ex.: enquanto estive em casa, o telefone não tocou)....


Relativo à telefonia ou ao telefone....


daqueloutro | contr.

Contracção da preposição de e pronome ou determinante aqueloutro (ex.: ainda respondeu às perguntas daqueloutro ouvinte que telefonou da Austrália)....


estou | interj.

Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica....


está | interj.

Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica....


gancho | n. m.

Ferro curvo de que se suspende ou com que se agarra alguma coisa....


puxada | n. f.

Acto de puxar....


cerquilha | n. f.

Sinal (#) com diversos usos, nomeadamente em matemática, em provas tipográficas e em teclados de telefones....


mostra | n. f.

Acto de mostrar....


Atendimento feito à distância, em especial através de telefone ou da Internet....


Telefone que funciona utilizando ondas radioeléctricas....


telegrama | n. m.

Comunicação geralmente curta e urgente, transmitida por meio do telégrafo ou, posteriormente, por meio do telefone e da Internet....


Aparelho que associa o telefone e a televisão e que permite aos correspondentes verem-se durante a conversa....


videofone | n. m.

Telefone duplo de um ecrã de televisão que permite ver o correspondente, falando-lhe....


fono | n. m.

Auscultador do telefone....


discagem | n. f.

Acto ou efeito de discar (ex.: discagem de um número de telefone)....



Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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