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tascasse

bangalé | n. m.

Festança campestre....


bouceira | n. f.

Estopa grosseira que se tira do linho....


propina | n. f.

Gorjeta, gratificação....


taberna | n. f.

Loja onde se vende vinho a retalho....


frege | n. m.

Estabelecimento modesto, popular e geralmente pouco asseado, que vende bebidas e refeições....


bodega | n. f.

Taberna suja....


tasca | n. f.

Acto ou efeito de tascar (o linho)....


tascante | adj. 2 g. | n. m.

Que tasca....


tasco | n. m.

Estopa grossa que se separa do linho com a espadela....


tasqueiro | n. m. | adj.

Indivíduo que é proprietário ou empregado de uma tasca....


tasquinha | n. f. | n. 2 g.

Espadela de pau com que se separa o tasco do linho....


tomento | n. m.

Parte fibrosa e áspera do linho; estopa grossa....


locanda | n. f.

Pequena mercearia....


tascar | v. tr.

Tirar o tasco a (o linho)....


tasquinhar | v. tr. e intr.

Separar, com tasquinha ou espadela, o tasco do linho....


bonzão | adj. | adj. n. m.

Que é muito bom (ex.: é uma tasca com comida boazona)....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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