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tardava

lento | adj. | adv.

Vagaroso; moroso; ronceiro; que dura ou parece durar muito mais do que seria para desejar....


ridente | adj. 2 g.

Que ri (ex.: rosto ridente)....


Que está ou vem em atraso; que chega tarde....


retardio | adj.

Tardo; demorado; serôdio; pachorrento....


serôdio | adj.

Que vem no fim da estação própria....


tardio | adj.

Que acontece depois do tempo previsto, esperado ou considerado certo (ex.: entrega tardia)....


Aplica-se figuradamente aos que, por descuido ou esquecimento, deixam escapar um bom negócio....


lado | n. m.

Lugar ou parte que fica à direita ou à esquerda de alguma coisa....


soalheiro | adj. | n. m.

Exposto ao sol (ex.: casa soalheira)....


trindade | n. f. | n. f. pl.

União de três pessoas distintas num só Deus. (Com inicial maiúscula.)...


marajó | n. m.

Vento que, pela tarde, agita as águas da baía de Guarajá....


opsimatia | n. f.

Vontade tardia de aprender....


maca | n. f.

Problema (ex.: podemos passar mais tarde, não há maca)....


tantas | n. f. pl.

Momento indeterminado (ex.: lá para as tantas, a presidente pediu a palavra)....


desoras | n. f. pl.

Usado nas locuções a desoras ou por desoras....



Dúvidas linguísticas



Está correcto escrever a expressão rés-vés desta forma?
A forma registada nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa, incluindo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, é resvés e não rés-vés, pelo que deverá dar preferência à forma não hifenizada. A origem desta palavra é incerta, mas estará provavelmente relacionada com o adjectivo rés.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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