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supôs

embruxado | adj.

Que está sob a suposta influência maléfica das bruxas; enfeitiçado....


ficto | adj.

Que se fingiu ou simulou....


pretenso | adj.

Pretendido; suposto....


putativo | adj.

Que é reputado ser o que não é....


seja | conj. | interj.

Alternativa disjuntiva que se emprega em vez de ou (ex.: a doença está a alastrar, seja nas aldeias, seja na capital)....


Suposto, atribuído falsamente a alguém....


De modo suposto ou partindo de uma suposição....


calculado | adj.

Que se presumiu ou supôs....


abismo | n. m.

Grande profundidade que se supõe insondável e tenebrosa....


alisso | n. m.

Género de plantas crucíferas, uma das quais é conhecida por açafate-de-ouro, e que os antigos supunham ter propriedades anti-rábicas....


amavio | n. m.

Beberagem ou prática que se supunha despertar amor....


extispício | n. m.

Suposta arte de adivinhar por meio das entranhas das vítimas dos antigos sacrifícios....


Suposta propriedade que a matéria tem de sentir, sem ter órgãos de sensibilidade....


mito | n. m.

Personagem, facto ou particularidade que, não tendo sido real, simboliza não obstante uma generalidade que se deve admitir....


ovoscopia | n. f.

Suposta arte de adivinhar por meio de ovos....


psicocinese | n. f.

Movimento de objectos físicos através da suposta acção única da mente....


doceta | n. 2 g.

Adepto do docetismo....


astrosia | n. f.

Superstição; acontecimento em que se supunha influírem os astros....


atapu | n. m.

Buzina feita de um búzio grande com que os índios e os jangadeiros supõem atrair o peixe....



Dúvidas linguísticas



Os pronomes de tratamento (como V. exa.) devem ser inscritos em maiúsculas ou minúsculas?
As formas de tratamento são palavras ou locuções que o falante usa para interpelar a(s) pessoa(s) ou entidade(s) a quem se dirige.

Esta categoria inclui os pronomes pessoais de segunda pessoa (tu, vós), e ainda os pronomes de tratamento, isto é, outros pronomes pessoais de segunda pessoa (você, vocês) e também palavras e locuções (ex.: Excelência, o senhor, Vossa Senhoria) que obrigam à concordância do verbo com a terceira pessoa (ex.: você foi incorrecto, o senhor está bem?).

As formas de tratamento são usualmente grafadas em maiúsculas (ex.: Vossa Alteza), excepto quando se trata de pronomes pessoais ou de locuções como o senhor, a senhorita (ex.: você vem connosco; a menina pode dizer-me as horas?).




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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