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soto-cocheiro

pescante | adj. 2 g. | n. m.

Que pesca....


boleeiro | n. m.

Cocheiro que monta a besta de sela nas seges de boleia....


cocheiro | n. m.

Indivíduo que conduz os cavalos de uma carruagem....


auriga | n. m.

Indivíduo que conduz os cavalos de uma carruagem....


libré | n. f.

Farda de lacaios e cocheiros de casa rica....


Porta mais larga de uma casa de habitação....


postilhão | n. m.

Homem empregado no serviço da posta....


prásino | adj. | n. m.

Verde, porráceo....


batedor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que bate....


manopla | n. f.

Luva de ferro que protegia a mão, o punho e parte do antebraço....


pingalim | n. m.

Chicote usado pelos cocheiros....


cavalo | n. m.

Quadrúpede equídeo....


carreiro | n. m. | adj.

Condutor de carros de bois....


boleia | n. f.

Pau fixo na ponta da lança para sujeitar os tirantes do tiro dianteiro....


automedonte | n. m.

Homem que conduz habilmente os cavalos de uma carruagem ou de outro carro (ex.: deu gorjeta ao automedonte)....


trintanário | n. m.

Criado que se senta na carruagem ao lado do cocheiro e que executa pequenos serviços como abrir a portinhola ou entregar bilhetes-de-visita....


Ajudante de cocheiro; segundo cocheiro....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O substantivo cota actualmente utilizado pela juventude com o sentido de "pessoa mais velha" tem a sua origem na língua latina. Certo?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra cota, no sentido de "pessoa mais velha", deriva do quimbundo, língua falada em Angola.

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