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sensação

calafriado | adj.

Que experimenta calafrio ou contracção rápida da pele com sensação de frio....


gravativo | adj.

Diz-se de dor acompanhada de uma sensação de peso....


meigo | adj.

Que agrada ou causa sensação agradável (ex.: vento meigo)....


Aquele em que uma sensação atinge o seu maior auge....


urticante | adj. 2 g.

Que produz sensação análoga à das urtigas sobre a pele....


Relativo a propriocepção ou aos proprioceptores (ex.: sistema proprioceptivo)....


euforizante | adj. 2 g.

Que provoca sensação de euforia ou bem-estar....


embaçado | adj.

Que tem sensação de empanturramento por ter ingerido comida sem ingerir bebida (ex.: comi pão e fiquei embaçado)....


absorvimento | n. m.

Sensação de quem está arrebatado ou encantado por algo ou alguém....


alívio | n. m.

Sensação agradável que se tem quando o que oprime ou molesta cessa de todo ou em grande parte....


arromba | n. f.

Muito bom ou que causa sensação (ex.: festa de arromba)....


calor | n. m.

Sensação produzida por temperatura elevada ou por agitação do corpo....


disforia | n. f.

Sensação ou estado de mal-estar, ansiedade e depressão (ex.: disforia pré-menstrual)....


disidria | n. f.

Eczema ou erupção cutânea nos pés ou nas mãos, geralmente acompanhado de comichão ou sensação de queimadura....


dispneia | n. f.

Dificuldade em respirar, acompanhada de uma sensação de mal-estar....


empastamento | n. m.

Sensação à palpação que se assemelha à de uma pasta (ex.: empastamento na região da cicatriz abdominal)....


cheiro | n. m. | n. m. pl.

Sensação de olfacto....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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