PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

selas

asselado | adj.

Que mostra depressão parecida à da sela....


sigilado | adj.

Dizia-se de uma terra argilosa a que se atribuíam propriedades medicinais....


supra-selar | adj. 2 g.

Que se situa acima da sela turca (ex.: cisterna supra-selar)....


lacre | n. m.

Mistura de uma substância resinosa com matéria corante que serve para fechar e selar cartas, garrafas, etc....


pêlo | n. m.

Prolongamento filiforme que cresce na pele dos animais e em algumas partes do corpo humano....


sobretaxa | n. f.

Quantia suplementar que acresce aos preços ou tarifas ordinárias....


xelma | n. f.

Espécie de sebe com que se ladeia o tabuleiro de um carro para amparar a carga....


xergão | n. m.

Espécie de colchão ou almofadão, cheio em geral de palha apertada, sobre que se deita o colchão da cama....


lombilho | n. m.

Arreio usado como sela....


selagem | n. f.

Acto ou efeito de selar ou pôr sela ou selim....


anel | n. m.

Objecto circular, geralmente de matéria dura, que serve para prender qualquer coisa....


boleeiro | n. m.

Cocheiro que monta a besta de sela nas seges de boleia....


brida | n. f.

Conjunto das rédeas e freio....


coldre | n. m.

Bolsa de couro no arção da sela para as pistolas....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

Ver todas