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segredarmos

discreto | adj.

Que tem ou denota discrição....


discrição | n. f.

Qualidade de discreto (ex.: confio na sua discrição)....


escaninho | n. m.

Compartimento ou casinha de secretária ou de qualquer outro móvel....


meada | n. f.

Porção de fios dobados....


mistério | n. m.

Culto secreto (no politeísmo)....


penetrais | n. m. pl.

Parte mais retirada, mais recôndita e interior....


fofoca | n. f.

Acto de querer saber para ir contar a outrem....


baixinho | adj. | n. m. | adv.

Que é muito baixo....


manha | n. f.

Artes de conseguir o que se deseja, sem trabalho, ou enganando....


recato | n. m.

Resguardo; segredo....


talambor | n. m.

Fechadura de segredo que no exterior tem apenas um orifício onde entra uma chave especial....


mufete | n. m.

Prato típico da cozinha angolana, composto por peixe grelhado, acompanhado por mandioca, banana-pão ou batata-doce, com molho à base de azeite, vinagre, malagueta, cebola e sal (ex.: mufete de cacusso)....


ádito | n. m.

Lugar secreto ou reservado....


fofoquice | n. f.

Facto ou coisa contada em segredo, sem conhecimento do(s) visado(s) ou sem conhecimento real ou efectivo....


incógnita | n. f.

Quantidade cujo valor se procura ao resolver um problema ou equação (símbolo: x)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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