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sarmentosas

abraço | n. m.

Cada um dos apêndices filiformes da videira e outras plantas sarmentosas e trepadeiras....


lambuzo | n. m.

Arbusto sarmentoso africano....


enrediça | n. f.

Designação genérica de uma planta trepadeira ou sarmentosa....


gavinha | n. f.

Cada um dos apêndices filiformes da videira e outras plantas sarmentosas e trepadeiras....


cirro | n. m.

Cada um dos apêndices filiformes da videira e outras plantas sarmentosas e trepadeiras....


menispermo | n. m.

Género de plantas medicinais, trepadeiras e sarmentosas....


vide | n. f.

Vara de videira....


videira | n. f.

Arbusto sarmentoso, da família das vitáceas, que dá uvas....


tesourinha | n. f.

Cada um dos apêndices filiformes da videira e outras plantas sarmentosas e trepadeiras....


balsedo | n. m.

Arvoredo espesso....


planta | n. f.

Ser vivo pertencente ao reino Plantae, dotado de clorofila e geralmente sem mobilidade nem capacidade de resposta a estímulos, considerado como indivíduo ou como espécie determinada....


cipó | n. m.

Nome comum de plantas sarmentosas do sertão....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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