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sabichão

sabe-tudo | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que se acha muito sabedora....


doutora | n. f.

Mulher que recebeu o grau de doutor....


mestrona | n. f.

Sabichona; doutora....


sabão | n. m.

Pessoa que ostenta ser um grande sábio....


bacharela | n. f.

Mulher que obteve o grau de bacharelato....


sabichão | adj. n. m.

Que ou aquele que se acha muito sábio....


espertinho | adj. n. m.

Que ou o que tenta mostrar, pelo discurso ou pelo comportamento pretensioso, que é mais astuto do que os outros; que ou o que se acha muito esperto....


letrudo | adj. n. m.

Letrado; sabichão....


sabidão | adj. n. m.

Que ou quem tem a pretensão de saber muito (ex.: o clube tem um técnico muito sabidão; o sabidão nunca tem dúvidas)....


bacharel | n. m.

Aquele que se bacharelou....


rato | n. m. | adj. n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Sabichão, pedante....


doutor | n. m.

Indivíduo que recebeu o maior grau universitário, com direito a usar as insígnias de borla e capelo (ex.: doutor em filosofia)....


chico-esperto | adj. n. m.

Que ou quem se acha muito esperto ou mais esperto do que os outros (ex.: chegou toda chica-esperta, mas também não conseguiu resolver o problema; é só comentários de chicos-espertos)....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Qual a pronúncia correta da palavra epifania?
Quanto à acentuação, a palavra epifania termina no hiato (isto é, duas vogais contíguas que não fazem ditongo) ia e não tem nenhum acento gráfico antes, por isso tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (epifania).

Se a dúvida que nos coloca diz respeito à qualidade da vogal e, esta aparece no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências/Verbo (Lisboa, 2001) e no Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora (Porto, 2004) transcrita com o som ê ([e] na transcrição fonética). No dicionário da Porto Editora surge ainda a transcrição da letra e com o som [i].
Os dicionários mencionados são dos poucos que contêm a transcrição fonética das suas entradas e podem ajudar a resolver algumas destas dúvidas, tendo sempre em conta que se trata de dicionários da norma europeia do português.


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