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sabem-na

| adv. | interj.

Local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: chego aí num instante; quando foi que estiveram aí?)....


amendoado | adj.

Que é feito com amêndoas ou que sabe a amêndoas....


araiané | interj.

Expressão designativa de enfado causado pela repetição enfadonha de uma notícia há muito sabida....


| adv.

Aqui; neste lugar; nesta terra; para aqui....


Relativo ao carisma (ex.: dom carismático)....


consabido | adj.

Sabido ao mesmo tempo por mais de uma pessoa....


discreto | adj.

Que tem ou denota discrição....


donde | contr.

Usa-se para indicar origem, proveniência (ex.: ouvíamos o cantar do galo, vindo não sabemos bem donde; donde era o vinho?)....


Tornado vinagre; que sabe a vinagre; azedo....


insipiente | adj. 2 g.

Que nada sabe (ex.: contrataram um técnico insipiente)....


inumano | adj.

Que não sabe ou não pode ser humano....


| adv. | conj. coord.

Neste instante (ex.: saia já daqui!)....


mim | pron. pess. 2 g.

Variação do pronome eu, sempre que é precedido de preposição (ex.: a mim ninguém me dá nada; contra mim falo; ele chegou antes de mim; o assunto ficou entre mim e eles; eles souberam da notícia por mim; foi simpático o que ela disse sobre mim; isso é para mim?)....


provado | adj.

Sabido; experimentado....


quiçá | adv.

Talvez (ex.: ele é quiçá o maior poeta vivo)....



Dúvidas linguísticas



Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.


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