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roguem

rogado | adj.

A quem se dirigem rogos ou pedidos; a que se rogou....


rogatório | adj.

Relativo a rogo ou a súplica....


instado | adj.

A quem se pede com insistência....


impetra | n. f.

Rogo; súplica; petição....


pedido | adj. | n. m.

Que se pediu (ex.: a encomenda pedida já foi enviada)....


samicas | adv. | n. m. 2 núm.

Talvez; porventura (ex.: e rogo-vos como amiga, que samicas vós sereis)....


caro | adj. | adv. | n. m.

Que custa mais dinheiro que aquele que se pode ou se quer gastar....


roga | n. f.

Conjunto de pessoas que vão rogadas para a vindima (ex.: as rogas pernoitavam nos cardanhos)....


rogativa | n. f.

Rogo, súplica, pedido, prece....


rojo | n. m. | adj.

Acto ou efeito de rojar....


súplica | n. f.

Acto ou efeito de suplicar....


litania | n. f.

Oração em que se pede a Deus ou aos santos para intercederem pelos fiéis....


praga | n. f.

Imprecação de males (contra alguém)....


precatório | adj. | n. m.

Que roga ou solicita algo....


prece | n. f. | n. f. pl.

Súplica dirigida a uma divindade ou a um santo (ex.: momento de prece; as nossas preces foram atendidas)....


cacunda | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Deformidade nas costas....



Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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