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repuxas

bebedouro | n. m.

Recipiente para dar de beber a animais....


empuxo | n. m.

Acto de empuxar....


repuxão | n. m.

Acção de repuxar....


repuxo | n. m.

Acção ou efeito de repuxar....


esguicho | n. m.

Acto ou efeito de esguichar....


registo | n. m.

Qualquer livro público ou particular onde se inscrevem factos ou actos que se querem conservar arquivados....


estiraçar | v. tr. | v. pron.

Estirar (repuxando)....


repuxar | v. tr. | v. intr.

Puxar com força; esticar....


espevitar | v. tr. | v. pron.

Cortar o morrão ou a pevide (da vela, do candeeiro, etc.)....


puxo | n. m.

Espasmo com vontade contínua de defecar, mas sem resultado....


capitoné | n. m. | adj.

Tipo de estofamento em que o tecido acolchoado é repuxado por pespontos, com ou sem botões, formando geralmente padrão de losangos ou quadrados (ex.: sofá com capitoné; o veludo combina com o capitoné das cadeiras da sala)....


capitonê | n. m. | adj.

Tipo de estofamento em que o tecido acolchoado é repuxado por pespontos, com ou sem botões, formando geralmente padrão de losangos ou quadrados (ex.: almofadas em capitonê; os quartos têm capitonê nas cabeceiras das camas)....


repuxante | adj. 2 g.

Que repuxa ou que serve para repuxar....




Dúvidas linguísticas



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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