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recitáramos

completas | n. f. pl.

Última parte das horas canónicas que os sacerdotes recitam depois da refeição do anoitecer....


completório | n. m.

Última parte das horas canónicas que os sacerdotes recitam depois da refeição do anoitecer....


salmodia | n. f.

Modo de cantar ou recitar os salmos....


divérbio | n. m.

Diálogo recitado das comédias latinas, por oposição à parte cantada da peça....


acroase | n. f.

Impossibilidade de compreensão sem explicações....


hosana | n. m. | interj.

Oração que os judeus recitam no quarto dia da festa dos Tabernáculos....


Acto ou efeito de pronunciar, de emitir vozes....


aleluia | n. f. | interj.

Cântico de alegria, geralmente associado à Páscoa....


récita | n. f.

Representação teatral....


recitação | n. f.

Acto ou efeito de recitar; declamação....


recitante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que recita....


diseur | n. m.

Pessoa que recita ou declama poesia....


recitador | adj. n. m.

Que ou aquele que recita....


melopeia | n. f.

Música que acompanha uma recitação....


acompanhar | v. tr. | v. intr. e pron.

Fazer companhia a....


aleluiar | v. intr. | v. tr.

Cantar aleluias....


citar | v. tr.

Chamar solenemente para comparecer em juízo ou perante a autoridade em determinada ocasião....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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