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receita

q.b. | abrev.

Abreviatura de quanto baste (ex.: deixe ferver e adicione sal q.b.). [É abreviatura muito usada em receitas culinárias para indicar que a quantidade de determinado ingrediente deve ser aquela que cada um considera suficiente ou necessária.]...


Em que há superávite ou excesso das receitas sobre as despesas....


aná | adv.

Usado para significar em partes iguais ou com a mesma quantidade de cada componente....


défice | n. m.

Qualquer excesso de despesas sobre as receitas....


medicomania | n. f.

Mania de curar, de receitar remédios....


saldo | n. m. | adj.

Quantia que perfaz o equilíbrio entre a receita e a despesa....


montante | adj. 2 g. | n. f. | n. m.

Total de uma conta, de uma receita, de uma soma qualquer....


ordinária | n. f.

Gasto ou receita diária ou periódica....


orçamento | n. m.

Conjunto das receitas e das despesas de um particular, de uma família, de um grupo, de uma empresa, de uma colectividade....


receitário | n. m.

Lugar onde os farmacêuticos guardam as receitas....


superavit | n. m.

Excesso das receitas sobre as despesas....


Estabelecimento comercial onde se vendem medicamentos que não estão sujeitos a receita médica....


benefício | n. m.

Espectáculo cuja receita reverte em favor alheio à empresa....


mezinheiro | n. m.

O que tem o hábito de receitar ou tomar mezinhas; curandeiro....


superávite | n. m.

Excesso das receitas sobre as despesas....


balanço | n. m.

Operação de contabilidade tendente a conhecer a receita e a despesa de uma casa comercial....


cadastro | n. m.

Registo individual de cada contribuinte na Receita Federal Brasileira, a que corresponde um número e um cartão (sigla: CPF)....



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Trabalho como docente na Academia de Polícia Militar e utilizamos muito a expressão 'Companhia Tático Móvel'. Tenho duas dúvidas:
1. quanto ao hífen: deve-se obrigatoriamente utilizar o hífen no composto Tático-Móvel, ou também é correta a forma Tático Móvel, sem hífen?
2. como é a forma plural do composto? Companhias Tático Móveis ou Companhias Tático Móvel?
No caso da expressão que refere, se considerarmos que estamos perante um elemento de composição derivado de um adjectivo (táctico no português europeu antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 ou tático no português do Brasil e no português europeu após a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990), seguido de adjectivo (móvel), com o significado de “relativo à táctica e simultaneamente com mobilidade”, a grafia correcta deverá ser com hífen, táctico-móvel.

A palavra táctico-móvel pode ainda não estar dicionarizada, mas exibe um comportamento semelhante ao de casos como económico-financeiro, médico-cirúrgico, político-económico ou teórico-prático, cujo primeiro elemento deriva igualmente de um adjectivo, mantendo no entanto um acento distinto deste. Na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 100), o gramático brasileiro Evanildo Bechara também advoga o uso de hífen “nos vocábulos formados pelos prefixos que representam formas adjetivas” exemplificando com a forma histórico-geográfico, entre outras.

Quanto à flexão destes compostos, uma vez que são formados por um elemento de composição seguido de um adjectivo, só o segundo elemento flexiona (ex.: situação económico-financeira, consultórios médico-cirúrgicos, sistemas político-económicos, relação histórico-geográfica, aulas teórico-práticas). Assim, o plural de companhia táctico-móvel deverá ser companhias tático-móveis.

A não utilização do hífen pressupõe que estamos perante uma sequência de dois adjectivos e, nesse caso, teremos de fazer a concordância em género e número, escrevendo companhia táctica móvel, no singular, ou companhias tácticas móveis, no plural.


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