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quilha

aquilhado | adj.

Que tem forma de quilha....


quaderna | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de madeiros curvos que nascem da quilha e nos quais se pregam as tábuas que formam o costado do navio....


sobrequilha | n. f.

Conjunto de madeiras que no interior do navio cobrem a quilha para robustecer as cavernas....


ajaja | n. f.

Buraco na quilha dos barcos de pesca, para escoamento da água....


ensais | n. m. pl.

Peças que se pregam na quilha de um navio....


filandras | n. f. pl.

Plantas marinhas que aderem à quilha dos navios....


picadeiro | n. m.

Cada um dos madeiros em que assenta a quilha da embarcação no estaleiro....


roda | n. f. | interj.

Peça da proa, na extremidade da quilha....


calado | adj. | n. m.

Distância vertical da quilha do navio à linha de flutuação....


bodemeria | n. f.

Contrato de empréstimo a risco, sobre o casco, quilha e aparelhos do navio....


tancá | n. m.

Pequeno barco de fundo chato, sem quilha, tradicionalmente a remo, com toldo arredondado e tripulado por mulheres, por vezes usado para habitação (ex.: tancá macaense)....


cadaste | n. m.

Peça da popa, na extremidade da quilha, em que assentam as dobradiças do leme ou onde fica a abertura para a hélice....


contra-arco | n. m.

Parte da quilha sobre a qual assenta cada um dos mastros....


contraquilha | n. f.

Peça de madeira que reveste a quilha no interior do navio....


fragata | n. f. | n. 2 g.

Embarcação comprida, com 20 a 30 metros, dotada de quilha, um só mastro de vela quadrangular e vela triangular de estai, fundo redondo, proa direita e tonelagem variável, usada no rio Tejo para transporte de mercadorias pesadas....


obra | n. f.

Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha....


patelha | n. f.

A parte inferior do leme e a parte saliente da quilha em que ele se move....


pouso | n. m. | n. m. pl.

Descanso de madeira em que assenta a quilha do navio em construção....


patilhão | n. m.

Apêndice do casco de veleiros, constituído por um perfil alinhado com o eixo longitudinal da embarcação e que lhe confere estabilidade e resistência ao abatimento quando navega contra o vento. [Em veleiros pequenos, o patilhão é geralmente de madeira ou de fibra de vidro; em veleiros de maior dimensão, pode ser de ferro ou de chumbo. Nas embarcações cujo patilhão não é fixo, a sua posição face ao casco pode ser alterada, podendo ser recolhido total ou parcialmente quando as condições de navegação o exigem (por exemplo, em navegação à popa, quando parado ou encalhado na praia, em águas pouco profundas ou em transporte). Nos veleiros de quilha corrida, o casco e a quilha exercem as funções desempenhadas pelo patilhão.]...



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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