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quebra

boiota | adj. 2 g.

Rendido ou quebrado das virilhas....


dúctil | adj. 2 g.

Que pode ser estendido na fieira ou a martelo sem se quebrar....


fedífrago | adj.

Que quebra ou não cumpre um tratado ou uma aliança; que não executa um compromisso....


infracto | adj.

Quebrantado; alquebrado; quebrado....


lasso | adj.

Quebrado de forças; falto de energia....


refringente | adj. 2 g.

Que faz desviar a direcção dos raios luminosos; refractivo....


sopitado | adj.

Quebrado de forças....


ab-rupto | adj.

Que tem grande declive ou inclinação....


Que quebra o vínculo; que desvincula (ex.: acordo desvinculativo)....


saxífrago | adj.

Que quebra ou dissolve pedras....


-frago | elem. de comp.

Exprime a noção de quebra ou fractura (ex.: nucífrago)....


abalo | n. m.

Quebra, enfraquecimento....


alsaciano | adj. | n. m.

Variedade de bolo pequeno, feito à base de leite, farinha e ovos sobre uma base de massa quebrada....


arrombada | n. f.

Quebra, buraco ou ruptura provocada por arrombamento....



Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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