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quebráramos

boiota | adj. 2 g.

Que sofre de potra....


dúctil | adj. 2 g.

Que pode ser estendido na fieira ou a martelo sem se quebrar....


fedífrago | adj.

Que quebra ou não cumpre um tratado ou uma aliança; que não executa um compromisso....


infracto | adj.

Quebrantado; alquebrado; quebrado....


lasso | adj.

Não apertado ou com folga....


refringente | adj. 2 g.

Que faz desviar a direcção dos raios luminosos; refractivo....


sopitado | adj.

Que caiu em sonolência....


ab-rupto | adj.

Que tem grande declive ou inclinação....


Que quebra o vínculo; que desvincula (ex.: acordo desvinculativo)....


saxífrago | adj.

Que quebra ou dissolve pedras....


-frago | elem. de comp.

Exprime a noção de quebra ou fractura (ex.: nucífrago)....


abalo | n. m.

Acto de abalar....


alsaciano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Alsácia....


arrombada | n. f.

Acto ou efeito de arrombar....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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