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decemestre

decemestredecemestre | n. m.
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de·ce·mes·tre de·ce·mes·tre


(latim decemmestris, -e, que tem 10 meses)
nome masculino

Período de dez meses.

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Dúvidas linguísticas


Se me permitem, vou transcrever-vos duas frases que me surgiram e alterei, por senti-las erradas. Agradeço antecipadamente a vossa ajuda. Frase 1: A estabilidade e a sincronização facultam-nos o grau de previsibilidade que precisamos para funcionarmos como indivíduos em grupos sociais e especialmente na economia. Para além de ter corrigido o que precisamos - parece-me que deve ser de que precisamos, lá vem a grande questão. Transformei o funcionarmos em funcionar. De que precisamos para funcionar. Puro instinto, e espero que acertado. Há uma regra geral? Frase 2: E das velhinhas enregeladas, nas escadarias dos edifícios públicos, a tentar vender uma esferográfica ou uma pega de cozinha – os seus únicos pertences. Aqui foi o contrário. Achei que o correcto seria a tentarem vender.
As dúvidas colocadas relativamente às frases 1 e 2 dizem essencialmente respeito ao uso do infinitivo pessoal (ou flexionado) e do infinitivo impessoal (ou não flexionado).

A alteração na frase 1 de "para funcionarmos" para "para funcionar" na oração final não é obrigatória, mas é possível por questões de eufonia e por se tratar do mesmo sujeito da oração relativa (que [nós] precisamos) de que depende; sobre este assunto, por favor consulte a resposta infinitivo em orações adverbiais finais (de notar que se o sujeito estivesse explícito na oração final, esta alteração não seria possível: *o grau de previsibilidade que precisamos para nós funcionar).

A alteração na frase 2 de "velhinhas [...] a tentar vender" para "velhinhas [...] a tentarem vender" também não é obrigatória, e terá igualmente causas eufónicas, uma vez que, neste contexto de infinitivo antecedido da preposição a e sem verbo auxiliar, pode ocorrer tanto o infinitivo pessoal como o infinitivo impessoal. Este tipo de estrutura pode ser substituído por um gerúndio (ex.: "velhinhas [...] tentando vender"), pelo que se designa por infinitivo gerundivo (cf. Maria Helena Mira MATEUS et al., Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa: Editorial Caminho, 5.ª ed., 2003, pp. 643-645) e também por infinitivo de narração ou infinitivo histórico (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Sá da Costa, p. 483 e Evanildo BECHARA, Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Lucerna, 37.ª ed., 2002, p. 284 e p. 528).

Relativamente à alteração de "que precisamos" para "de que precisamos", por favor consulte as respostas convencido de que e regência de precisar.




Há algum tempo atrás, quando ainda mais jovem, lembro que minha mãe, exímia fazedora de palavras cruzadas, me citou uma palavra em português que definia o FUTEBOL sem que fosse necessário o uso do neologismo oriundo do FOOT BALL. Ainda que minha memória esteja falhando para lembrar este termo (que agora busco), ainda me lembro que esta palavra usava em sua composição as letras P, E e D, mas não me lembro mais da palavra exata. Em outras palavras, qual seria a denominação do jogo que chamamos de FUTEBOL se não usarmos o neologismo e sim, usarmos apenas radicais, e/ou prefixos, e/ou sufixos com bases no português ou nas origens latinas (gregas...) de nosso idioma?
Os termos ludopédio (do latim ludus, -i “jogo, divertimento” + pes, pedis “pé” + sufixo -io, que traduz a ideia de semelhança ou relação) e balípodo (do grego bállo “lançar” + poús, podós “pé”), ambos criados para substituir o aportuguesamento futebol, encontram-se registados no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. O Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, regista ainda o substantivo masculino pedibola e o Grande Dicionário da Língua Portuguesa, coordenado pelo mesmo autor, regista bolapé, indicando que se trata de “decalque linguístico” de football.
Nenhum dos termos acima referidos se consagrou pelo uso, sendo futebol o termo instituído.

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Palavra do dia

ron·cei·ro ron·cei·ro


(espanhol roncero, de ronce, manifestação de carinho para conseguir algo)
adjectivo
adjetivo

1. Que age ou se mexe devagar (ex.: seguia num passo ronceiro). = LENTO, PACHORRENTO, VAGAROSOAÇODADO, APRESSADO, DESEMBESTADO

2. Que mostra preguiça ou não gosta de trabalhar ou estudar (ex.: cavalo ronceiro). = INDOLENTE, MADRAÇO, MANDRIÃO, PREGUIÇOSO

Confrontar: roceiro.
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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/decemestre [consultado em 24-03-2023]