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prevenção

Que adverte com antecipação; que se deve considerar como aviso ou prevenção....


prevento | adj.

Que constitui prevenção (ex.: juízo prevento)....


CIPA | sigla

Sigla de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes....


anti-sida | adj. 2 g. 2 núm.

Que combate a sida (ex.: anticorpos anti-sida; prevenção anti-sida)....


Relativo a quimioprevenção ou ao uso de medicamentos ou agentes químicos na prevenção, reversão ou bloqueio do cancro....


calamidade | n. f.

Grande mal comum a muitos; acontecimento que causa danos, destruição ou morte a muita gente (ex.: a situação de seca generalizada é uma calamidade; prevenção de acidentes graves e calamidades)....


dietética | n. f.

Área interdisciplinar que aplica as ciências da nutrição na prevenção e no tratamento de doenças e na promoção da saúde....


penologia | n. f.

Tratado ou estudo das penalidades criminais ou das medidas de prevenção criminal....


providência | n. f.

Disposição que se toma para resolver ou dar continuidade a um assunto ou para evitar um mal....


rescaldo | n. m.

Trabalho de prevenção para evitar que um incêndio mal extinto se reate....


odontologia | n. f.

Especialidade médica que se dedica ao estudo, prevenção e tratamento de dentes e doenças dentárias e da cavidade bucal....


cipeiro | n. m.

Pessoa que, numa empresa, integra uma comissão destinada a prevenir acidentes e doenças de trabalho....


veterinária | n. f.

Especialidade médica que se dedica ao estudo, prevenção e tratamento de doenças dos animais que não são humanos....


dentisteria | n. f.

Especialidade médica que se dedica ao estudo, prevenção e tratamento de dentes e doenças dentárias e da cavidade bucal....


aviso | n. m.

Prevenção....


Reparação ou prevenção de danos (ex.: obras de conservação do edifício)....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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