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prevenção

Que adverte com antecipação; que se deve considerar como aviso ou prevenção....


prevento | adj.

Que constitui prevenção (ex.: juízo prevento)....


CIPA | sigla

Sigla de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes....


anti-sida | adj. 2 g. 2 núm.

Que combate a sida (ex.: anticorpos anti-sida; prevenção anti-sida)....


Relativo a quimioprevenção ou ao uso de medicamentos ou agentes químicos na prevenção, reversão ou bloqueio do cancro....


calamidade | n. f.

Grande mal comum a muitos; acontecimento que causa danos, destruição ou morte a muita gente (ex.: a situação de seca generalizada é uma calamidade; prevenção de acidentes graves e calamidades)....


dietética | n. f.

Área interdisciplinar que aplica as ciências da nutrição na prevenção e no tratamento de doenças e na promoção da saúde....


penologia | n. f.

Tratado ou estudo das penalidades criminais ou das medidas de prevenção criminal....


providência | n. f.

Disposição que se toma para resolver ou dar continuidade a um assunto ou para evitar um mal....


rescaldo | n. m.

Trabalho de prevenção para evitar que um incêndio mal extinto se reate....


odontologia | n. f.

Especialidade médica que se dedica ao estudo, prevenção e tratamento de dentes e doenças dentárias e da cavidade bucal....


cipeiro | n. m.

Pessoa que, numa empresa, integra uma comissão destinada a prevenir acidentes e doenças de trabalho....


veterinária | n. f.

Especialidade médica que se dedica ao estudo, prevenção e tratamento de doenças dos animais que não são humanos....


dentisteria | n. f.

Especialidade médica que se dedica ao estudo, prevenção e tratamento de dentes e doenças dentárias e da cavidade bucal....


aviso | n. m.

Prevenção....


Reparação ou prevenção de danos (ex.: obras de conservação do edifício)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).


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