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pinem

u | adv.

Onde (ex.: Ai flores do verde pino,/se sabedes novas do meu amigo?/Ai deus, e u é?)....


borne | n. m.

Peça metálica de um circuito eléctrico que faz a ligação com um circuito eléctrico externo....


fincão | n. m.

Aumentativo de finca....


força | n. f.

Faculdade de operar, de executar, de mover, etc....


tola | n. f.

Espécie de turquês de madeira usada por penteeiros....


torreira | n. f.

Calor excessivo, o pino da calma....


contrapino | n. m.

Cavilha de metal destinada a ser introduzida num furo e colocada na ponta de um parafuso ou de um eixo, para segurar porcas, arruelas, anilhas ou afins....


tee | n. m.

Cada uma das áreas de um campo de golfe onde é dada a tacada inicial para cada buraco....


pina | n. f.

Cada uma das peças curvas da circunferência da roda de um veículo....


pinante | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Rapaz, garoto....


pinador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que pina....


camba | n. f.

Cada uma das peças curvas que formam a circunferência das rodas dos veículos, a curva das cambotas, etc....


forte | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m. | adv.

Que tem força física; que pode com muito peso (ex.: atleta forte; pernas fortes)....


desempinar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tirar ou sair de um lugar alto ou de posição empinada....


empinar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Pôr ou pôr-se a pino ou em posição vertical (ex.: empinou a bicicleta e caiu para trás; o sol já se empinou)....


pino | n. m.

Ponto mais elevado a que chega o Sol....


pinanço | n. m.

Relação ou acto sexual....


pinar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Meter pinos em....



Dúvidas linguísticas



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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