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pedúnculo

bigémeo | adj.

Diz-se do órgão que cresce com outro em pedúnculo comum....


decorrente | adj. 2 g.

Diz-se da folha cujo pedúnculo está pegado ao longo da haste em quase todo o seu comprimento....


macrópode | adj. 2 g.

Que tem pés, barbatanas ou pedúnculos muito longos....


Reunião de folhas florais ou de brácteas que rodeiam as flores ou os pedúnculos....


definido | n. m. | adj.

Que tem uma flor na extremidade do pedúnculo comum (inflorescência)....


escapo | adj. | n. m.

Pedúnculo de que brota a flor nas plantas acaules....


percebe | n. m.

Crustáceo da ordem dos cirrípedes (Pollicipes pollicipes) que se assemelha exteriormente a um molusco (devido à sua concha calcária), comestível, que vive preso aos destroços e rochedos marinhos por um forte pedúnculo, que é a parte comestível....


tropeolácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas, anuais ou perenes, geralmente trepadeiras, com flores solitárias de cinco pétalas e pedúnculos longos, originárias da América Central e da América do Sul....


racemo | n. m.

Conjunto de bagos de uva unidos pelo pedúnculo à mesma haste....


invólucro | n. m.

Reunião de folhas florais ou de brácteas que rodeiam as flores ou os pedúnculos....


rizanto | adj. | n. m.

Diz-se das plantas cujas flores ou pedúnculos nascem da raiz....


umbráculo | n. m.

Disco que coroa o pedúnculo de algumas criptogâmicas....


vagina | n. f.

Produção membranosa que cerca a base do pedúnculo dos musgos....


corimbo | n. m.

Inflorescência indefinida na qual os pedúnculos são de comprimento desigual, mas todas as flores estão pouco mais ou menos no mesmo plano, imitando uma umbela....


taráxaco | n. m.

Designação dada a várias espécies de plantas herbáceas, do género Taraxacum, da família das compostas, de pedúnculo alto e flores em capítulo, que depois da floração forma uma esfera de aquénios com coroas....


torilo | n. m.

Ponto do pedúnculo em que nasce a flor....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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