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parlamentaríeis

antiparlamentar | adj. 2 g.

Que é contrário ao parlamento ou ao regime parlamentar....


congresso | n. m.

Reunião de chefes de Estado ou dos seus representantes para tratarem de assuntos internacionais....


relatório | n. m.

Exposição escrita em que se descrevem todos os factos de uma gerência, os dados colhidos numa sindicância, os trabalhos de uma comissão, etc....


comum | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Do uso ou domínio de todos os de um lugar ou de uma colectividade....


Sistema político que atribui ao presidente prerrogativas e iniciativas de chefe de estado e de chefe de governo, independentemente da função que cabe ao parlamento....


TGV | n. m.

Sistema ferroviário de alta velocidade (ex.: a construção do TGV irá ser debatida no parlamento)....


anominação | n. f.

Pequena modificação feita a uma palavra para lhe alterar o sentido, como palramento por parlamento....


emenda | n. f.

Correcção (de erro, defeito ou falta)....


mensagem | n. f.

Comunicação, geralmente uma informação, um aviso ou um pedido, dirigida a alguém de forma oral ou escrita (ex.: se ele não atender, deixe uma mensagem)....


Regime baseado na representatividade e na preponderância dos parlamentos....


questor | n. m.

Magistrado da antiga Roma que tinha a seu cargo as finanças....


crédito | n. m. | n. m. pl.

Crença, confiança, fé no que diz alguém....


grandolada | n. f.

Forma de protesto que consiste em entoar a canção Grândola para interromper ou impedir intervenções públicas (ex.: desempregados prometem grandolada no parlamento)....


Sistema político em que o presidente, eleito por sufrágio directo, é o chefe de estado e tem alguns poderes e prerrogativas, mas não é o chefe do governo, que normalmente é o primeiro-ministro, eleito pelo parlamento....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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