PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

parceria

Que implica a participação simultânea do Estado e de instituições privadas (ex.: parcerias público-privadas)....


seareiro | n. m. | adj. n. m.

Sócio que adianta o dinheiro ao caseiro para compra e venda de gado em parceria pecuária....


co-realizar | v. tr.

Realizar em parceria com outrem....


emparceirar | v. tr. e pron.

Unir ou unir-se em parceria....


Liderança conjunta (ex.: conseguiram a co-liderança da parceria)....


partenariado | n. m.

Relação de colaboração entre duas ou mais pessoas com vista à realização de um objectivo comum....


parceiro | adj. | n. m.

Pessoa ou entidade que está em parceria com outra para atingir o mesmo objectivo....


queimar | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. pron.

Causar ou sofrer desprestígio de reputação; tornar ou ficar desacreditado, malvisto (ex.: a solução para não queimar a imagem da empresa foi fazer algumas parcerias; queimou-se com a chefia)....


Relativo à Europa e ao Mar Mediterrâneo (ex.: cimeira euro-mediterrânea; parceria euro-mediterrânea; zona euro-mediterrânea)....


birregional | adj. 2 g.

Que é relativo a ou envolve duas regiões (ex.: diálogo birregional; fortalecimento de vínculos birregionais; parceria birregional)....


Relação de colaboração inicial ou experimentar entre pessoas ou entidades com vista à realização de um objectivo comum....


parceria | n. f.

Sociedade comercial em que os sócios, parceiros ou compartes, apenas são responsáveis pelo quinhão ou parte com que entrarem e só lucram na proporção do que deram....


aperto | n. m.

Gesto feito entre duas pessoas que seguram geralmente com a sua mão direita, e apertam por alguns momentos, a mão direita da outra (ex.: os adversários trocaram um aperto de mão; um aperto de mão efusivo selou a nova parceria; felicitar alguém com um aperto de mão)....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


Ver todas