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parcíssimo

modesto | adj.

Que tem ou revela modéstia....


cheio | adj. | n. m.

Que tem dentro tanto quanto pode conter....


parka | n. f.

Casaco de pele ou de material impermeável, geralmente pelo meio da coxa ou pelo joelho, que protege do frio e da chuva....


parcimónia | n. f.

Acto de poupar, de economizar, de despender moderadamente....


curto | adj. | n. m.

Que tem escasso comprimento (ex.: gosta de ter o cabelo curto; o caminho é curto)....


diminuto | adj.

Que é muito pequeno (ex.: espaço diminuto)....


escassear | v. tr. | v. intr.

Dar com escassez, ser parco de....


parco | adj.

Que vive com parcimónia....


parvo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem dificuldades no raciocínio ou é considerado demasiado ingénuo (ex.: que gata tão parva; esse sujeito é um parvo que não admite ser contrariado)....


parca | n. f.

Cada uma das três divindades (Cloto, Láquesis e Átropos) que, na mitologia clássica, presidiam à duração da vida e determinavam o destino dos humanos. (Mais usado no plural e geralmente com inicial maiúscula.)...


parca | n. f.

Casaco de pele ou de material impermeável, geralmente pelo meio da coxa ou pelo joelho, que protege do frio e da chuva (ex.: parca branca com carapuço)....


parça | n. 2 g.

Pessoa que é companheira ou camarada de outra (ex.: eles e os parças estão sempre em festas por aí; eu e a minha parça no trabalho)....


módico | adj. | n. m.

Que tem pouco valor ou importância (ex.: módica quantia; número módico; preço módico)....


porco | n. m. | adj. n. m.

Mamífero (Sus scrofa) da família dos suídeos....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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